sexta-feira, 17 de junho de 2011

TAÇA NACIONAL: FINAL 1ª MÃO


Vermoim ou Quinta dos Lombos. Um deles irá suceder ao Benfica na conquista da Taça Nacional Feminina. A final é já amanha, em Famalicão, com a partida da primeira mão. Fernanda Piçarra, treinadora da formação de Carcavelos prevê um embate intenso que poderá ser decidido nos pormenores.


"Vão ser dois jogos intensos à imagem do que já foram as meias-finais. O Vermoim com muito mais experiência nestas andanças, na final pelo terceiro ano consecutivo, e a Quinta dos Lombos a não querer perder esta oportunidade de figurar na galeria dos Vencedores. Será interessante seguir o encaixe táctico de duas equipas com princípios de jogo bem diferentes. A equipa que cometer menos erros, e que conseguir aguentar melhor a pressão, será certamente a campeã", afirmou ao FutsalGlobal a líder do Quinta dos Lombos.

A Taça Nacional Feminina tem sido dominada pelas equipas provenientes da AF Lisboa. Em 14 edições da prova, apenas por duas vezes o Troféu foi erguido por formações de outras associações distritais, o Alto Avilhó (2002-2003) e o Restauradores Avintenses (2008-2009), ambas pertencentes à AF Porto e orientadas pelo técnico André Teixeira. Ainda assim, Fernanda Piçarra desvaloriza esse dado estatístico. "Estamos preparados para defrontar mais uma grande equipa. Desde o primeiro jogo do Campeonato de Lisboa que estamos a fazer finais, esta será a última desta época. O CRCQL para estar aqui teve de eliminar grandes equipas, tal como o Vermoim, entre elas, o actual campeão nacional, Benfica.
A treinadora do Quinta dos Lombos aproveitou para elogiar o seu adversário das meias-finais. "Não posso deixar de destacar a Academia Caranguejeira, e o grande trabalho que está a ser efectuado pela equipa técnica naquele clube. Grandes jogadoras, grande atitude e grande colectivo. Todas estas jogadoras, e equipas técnicas, merecem um melhor enquadramento competitivo para todos evoluirmos e pormos o futsal no feminino no patamar que a qualidade das jogadoras merece", atirou.

E por falar em enquadramento competitivo: "Se tudo continuar assim corremos o risco de continuar a desmotivar as jogadoras e os técnicos de qualidade e hipotecarmos a possibilidade de sermos dos melhores do mundo, tal como provámos em Espanha", criticou Fernanda Piçarra.

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