Portugal estreia-se esta quarta-feira no UEFA Futsal EURO 2012 e,
segundo o Seleccionador Nacional, Jorge Braz, o embate ante o Azerbaijão,
referente ao Grupo D, está a ser encarado com um misto de responsabilidade e
tranquilidade.
A Equipa das Quinas pode esperar tudo menos facilidades na
Arena Zagreb, isto depois de ter precisado de um desempate por penalties para
bater este mesmo adversário nas meias-finais do último Europeu, na Hungria, em
2010. Jorge Braz é o espelho da calma que reina na sua equipa. "O
sentimento é de responsabilidade, mas acima de tudo de grande tranquilidade, já
que estamos cientes do que temos de fazer", começou por afirmar o técnico
de 39 anos.
"O ambiente no seio da equipa é normal, sendo que estamos a
trabalhar os últimos pormenores. O primeiro jogo é sempre importante. Estamos
ligeiramente atentos a algumas características do Azerbaijão, mas
essencialmente focados no nosso jogo. Temos de nos preocupar com o nosso
potencial e não com o dos outros", prosseguiu Jorge Braz, que poderá
contar com todo o talento de Ricardinho, jogador que falhou o Europeu de há
dois anos, devido a lesão.
"Temos grandes finalizadores e muita qualidade nesse capítulo. Para
além disso, este ano temos o Ricardinho, que é mais um jogador que nos pode
ajudar a atingir os nossos objectivos. Quanto ao favoritismo que nos é atribuído,
é bom sermos reconhecidos pela nossa qualidade, mas não passa disso mesmo.
Temos vindo a crescer nestes dois últimos anos e queremos continuar a fazê-lo
durante o torneio. É para isso que temos vindo a trabalhar", finalizou o
resonsável técnico luso.
Apontado como uma das potenciais estrelas da competição, Ricardinho quer
apenas desfrutar da possibilidade de ajudar Portugal, ao mesmo tempo que recusa
o protagonismo depositado nos seus ombros. "Mais do que o Europeu do
Ricardinho, espero é que este seja o Europeu de Portugal. Estou mais feliz por
estar presente. Quero dar o máximo de contributo a esta Selecção, de modo a
fazermos ainda melhor do que na última prova. Gosto que exijam o máximo de mim
porque tenho muito para dar. Esta selecção não é o Ricardinho, já que todos os
jogadores desempenham o seu papel. Jogamos sempre como equipa", rematou.
in fpf.pt