Fazendo uma antevisão dos jogos do III Mundial de Futsal Feminino, os
responsáveis técnicos das equipas que integram o Grupo A revelaram as
expectativas para o torneio.
Brasil
Actual detentora do título, proeza alcançada pelo segundo ano
consecutivo, o Brasil assume a luta pelo título como o principal objectivo para
esta competição, apesar do valor dos adversários. "O Brasil sempre tem a
obrigação de lutar pelo título, mas sabemos do potencial das demais selecções,
principalmente Portugal, Espanha e Rússia. Por isso, a expectativa, num
primeiro momento, é de estar entre as quatro finalistas. Estamos muito
motivados por estar em Portugal e sabemos quão bem somos recebidos neste país,
então estamos felizes por participar neste evento", disse Marcos Sorato.
Irão
Perspectivando um futuro risonho para a modalidade no Irão, Mozafar
Sharzad acredita que a exposição que o III Mundial de Futsal Feminino tem tido
ajudará a criar mais apoios e a dar mais credibilidade ao Futsal Feminino. “Este
tipo de torneios são sempre muito bem-vindos, porque fazem com que se fale da
modalidade, um pouco por todo o Mundo. No Irão, assim como em muitos outros países
que apostaram na modalidade, ainda temos um longo caminho a percorrer, mas
sabemos que ao participarmos nestas competições conseguiremos evoluir e ganhar
mais apoios e credibilidade para desenvolvermos o nosso trabalho.”
Japão
Depois de não ter ido além da fase de grupos nas últimas duas edições da
prova, o Japão desloca-se a Portugal com o intuito de deixar uma marca no III
Mundial de Futsal. “Para chegar ao tão desejado lote das quatro melhores selecções
do Mundo, assim como chegar à final, este ano realizámos um estágio de preparação
intenso antes de viajarmos e espero que consigamos seguir as pisadas da
Nadeshiko japonesa (Selecção Nacional Feminina do Japão) e da Selecção Nacional
masculina, que conseguiram óptimos resultados nos últimos mundiais. No entanto
sabemos que os nossos adversários são complicados, a começar já pelo primeiro
jogo com Portugal que será o mais difícil, mas também o mais interessante”,
explicou Masaaki Arihara.
Portugal
Sem arriscar estabelecer metas, Jorge Braz alertou para evolução das
equipas desde o último Mundial e reafirmou a importância de começar o torneio
com uma vitória. "Temos de nos focar nas etapas que temos de ultrapassar,
sem nunca nos esquecermos que as equipas evoluíram muito desde a última vez.
Estamos satisfeitos por estarmos a competir com tantas equipas e estamos
claramente focados na primeira fase do torneio. Gostaríamos de começar o
torneio com uma vitória, obviamente, e chegar às meias-finais, mas não podemos
permitir que nos coloquem qualquer tipo de rótulo. Queremos, acima de tudo,
mostrar a nossa qualidade e é nisso que nos vamos centrar", explicou.
in fpf.pt
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