Crónica de regiãodesporto.com
O Clube Desportivo do Centro Comunitário do
Posto Santo somou a terceira derrota consecutiva na fase final da Taça Nacional
de Futsal Feminino, escalão de seniores. A equipa de Duarte Melo voltou a não
contar com a disponibilidade de algumas atletas influentes, o que condicionou o
rendimento global. No entanto, manda a verdade que se diga que o
Vermoim, atual detentor do troféu, fez valer a sua evidente superioridade,
tanto no plano individual como coletivo, embora o espetáculo tenha ficado algo
distante do brilhantismo.
Desde cedo que se percebeu que o encontro teria
um sentido (quase) único: a baliza do Posto Santo. Isto porque o campeão
terceirense e açoriano sentia enormes dificuldades na transição defesa/ataque,
pouco incomodando na etapa inicial as redes do Vermoim.Neste contexto, foi com alguma naturalidade que
a guardiã visitada, Sara, assumiu o estatuto de principal figura da partida com
defesas de enorme qualidade e coragem. Cristiana foi, na primeira-parte, a
única jogadora angrense capaz de obrigar a guarda-redes forasteira
(curiosamente também com o nome de Sara) a mostrar serviço. Melhor em todos os aspetos, o Vermoim manteve a
postura ofensiva no período complementar, deixando ainda perceber que, no
banco, havia um leque de opções sobremaneira interessante, o que permitia rodar
a equipa sem quebra de rendimento.
O mesmo, claro, não acontecia nas hostes do
Posto Santo que, ainda assim, fruto de uma entrega notável, procurou por todos
os meios contrariar a diferença de forças em contenda, daí que, aqui e ali, o
segundo golo na competição tenha estado muito perto de acontecer, o que seria,
convenhamos, um justo prémio para tanto labor. No plano individual, para além da portentosa
exibição da guarda-redes Sara (mesmo limitada fisicamente), Cristiana foi a
mais inconformada no Posto Santo e aquela que, inclusive, esteve mais perto de
faturar.
Quanto ao grémio que viajou desde Famalicão,
talento é coisa que não falta. Depois, trata-se de uma equipa com princípios de
jogo bem assimilados, em que cada atleta sabe perfeitamente aquilo que lhe
compete fazer em prol do coletivo.
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