Já o Kindermann entra em quadra sabendo que só a vitória interessa. Para ser campeão, o time caçadorense terá que vencer no tempo normal, levando o jogo para a prorrogação. No prolongamento, não há vantagem para ninguém, e que vencer fica com o troféu. Em caso de empate, o vencedor será decidido na cobrança de pênaltis.
Precisando de gols, o Kindermann confia na pivô Lú e na ala Marcela, artilheiras da Liga 2011 com 15 e 14 gols, respectivamente. E é isso que o técnico do time, Thiago Kempa, espera, pois, no primeiro jogo, as caçadorenses tiveram muitas chances, mas não conseguiram marcar.
“Não basta jogar bem. No primeiro jogo, tivemos um pouco mais de domínio de bola, mas perdemos muitos gols. Tem que aproveitar as oportunidades criadas”, disse ele, que terá todo o elenco à disposição para a partida.
“Temos algumas jogadores com dores musculares, mas nada que atrapalhe o time. Estamos concentrados e é hora de se superar para lutar pelo título”, afirmou Thiago, que não tem problemas disciplinares para o confronto.
Técnico do Chapecó Éder Popiolski
No outro lado da decisão, as notícias não são boas para o técnico Éder Popiolski. Apesar da vantagem de jogar pelo empate, ele não terá quatro atletas para o jogo desta quinta. A goleira Fernanda e a alas Tampa e Jéssika, além da fixa Valéria, estão lesionadas e não jogam.
No entanto, o comandante chapecoense prefere ressaltar as atletas que poderão entrar em quadra e ajudar a equipe. “O importante é que todas estão preparadas para entrar e ajudar a equipe. É um grupo bom, que tem qualidade e todas estão capacitadas para fazer bem o seu papel”, resumiu Éder, que não conta com desfalques disciplinares.
Retrospecto
No aspecto histórico, a UnoChapecó é soberana nos confrontos contra o Kindermann em decisões da Liga Feminina. Além da edição 2011, as duas equipes também encontraram-se na decisão em 2008 e 2010. Em ambas, as chapecoenses saíram vencedoras.
Treinos da semana serviram para preparar a equipe para a decisão.
Em 2008, a UnoChapecó venceu os dois jogos decisivos. No primeiro, em casa, a vitória foi por 8 a 6. No segundo, disputado em Caçador, as chapecoenses levaram a melhor por 5 a 1. Em 2010, a decisão foi mais equilibrada. Atuando em casa, o Kindermann venceu por 3 a 2 e foi atuar como visitante com vantagem. No tempo normal, as donas da casa venceram por 5 a 3, e, na prorrogação, nova vitória por 3 a 1 deu o tricampeonato à equipe.
Fonte: futsaldobrasil.com.br
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